Quando o roxo aparecer à janela,

a memória entra em casa

A 1 de novembro de 1755, o país e o mundo mudaram para sempre. Hoje, descubra o movimento coletivo que assinala o Terramoto de Lisboa e nos lembra como a memória pode moldar o presente e inspirar o futuro.

Sobre o movimento

Recordar é um verbo de futuro.

Recordar 1755 é um movimento anual que transforma a memória coletiva em ação visível. Todos os anos, durante o mês de novembro, desafiamos quem vive ou passa por Lisboa a colocar algo roxo à janela, sinal de que o passado não foi esquecido e de que o futuro merece mais atenção.

Falamos do Terramoto de 1755, que atingiu Lisboa e deixou marcas em Portugal, na Europa e no Norte de África. Um acontecimento que abalou cidades, sociedades e formas de pensar, mudando a história para sempre.

Hoje, recordar é também preparar. Quanto mais visível for a memória, mais forte será a consciência da autoproteção e maior a capacidade de enfrentar o que, certamente, virá.

Pode uma cor fazer história?
Claro que sim: 

faça-a connosco.

No dia 1 de novembro, pendure algo roxo à janela – um lenço, uma camisola, uma manta – o que tiver, serve.  Mostre que está atento, que a memória não se apaga e a prevenção é responsabilidade de todos.  

Junte-se ao movimento!

Um símbolo que se transforma em gesto.

Poderá pendurar a bandeira Recordar 1755 e apoiar os heróis da sua cidade.

Entre as várias formas de participar, há uma que une memória e solidariedade: a Bandeira Recordar 1755. Inspirada na gaiola pombalina, junta o crisântemo a um padrão que evoca a azulejaria portuguesa, um tributo à identidade e resiliência de quem transforma história em força coletiva.

Criada como símbolo de união e preparação, a bandeira homenageia os heróis que continuam na linha da frente, recordando que a memória é também um gesto de reconhecimento e apoio.
Uma bandeira à janela será sempre um sinal de que Lisboa não esquece — e permanece preparada.

Ações que vêm aí

Em 2025 há mais para
ver e para lembrar

A memória só vive com a sua presença.

  • Pode uma cor lembrar a história?

    Pendure algo roxo à janela – um lenço, uma camisola, uma manta – o que tiver.  Mostre que está atento, que a memória não se apaga e que a prevenção é responsabilidade de todos. Mais informações em breve.

  • Viva a história como nunca antes.

    Como já é tradição, o Quake celebra esta data com sessões especiais durante todo o dia com atores que dão vida aos personagens da sua história, onde se juntará também música e doçaria conventual. Mais informações em breve.

  • Lançamento do livro Recordar 1755

    Apresentação do novo livro e presença do seu autor André Canhoto Costa. Livro editado pela Quetzal sob o tema do Grande Terramoto de Lisboa e do Museu Quake. Já em pré-venda. Mais informações em breve.

  • Iluminação dos edifícios

    À semelhança do ano anterior, contaremos com a colaboração de diferentes entidades que se associarão a este movimento através da iluminação roxa dos seus edifícios. Mais informações em breve.

  • Conferência “Da Memória à Resiliência”

    Evento promovido pelo Município de Cascais em parceria com a UNESCO no âmbito do Projeto Coast Wave 2.0 que pretende homenagear as vítimas do grande desastre de 1755 e destacar a importância da preparação e resiliência das comunidades costeiras na construção de um futuro mais seguro e resiliente face aos riscos naturais. Saiba mais

  • Visita guiada - Terramotos em São Vicente de Fora

    Qual é o sentido de fazer uma visita guiada sobre terramotos em São Vicente de Fora, que não foi sequer uma das zonas mais afetadas de Lisboa? Talvez fizesse sentido falar de terramotos no Chiado, repleto de conventos até 1755. A verdade é que quando um edifício histórico e monumental como o Mosteiro de São Vicente de Fora subsiste a um desastre de tamanha magnitude, ele permitir-nos-á contar a História do antes, do durante e do depois. Mais informações e inscrições aqui

Porquê o crisântemo?

Escolhemos o crisântemo como símbolo do movimento por tudo o que representa. Em várias culturas, está associado à memória, à sabedoria, à vida longa e à renovação. É uma flor usada em gestos de homenagem e reflexão por todo o mundo, discreta, bonita e poderosa. Tal como o próprio ato de recordar.

Porquê o roxo? 

Colocar algo roxo à janela, no dia 1 de novembro, é uma forma simples de tornar a memória visível e dar sinal de que o passado continua presente. Em muitas culturas, o roxo está associado ao luto e à memória, mas também à dignidade, à introspeção e à transformação. Ao multiplicar-se pelas ruas, este gesto lembra-nos que prevenir também é lembrar e que todos têm um papel a desempenhar.

Sobre o museu que criou o movimento

O Recordar 1755 começou com o Museu Quake, 
mas é de todos.

Este movimento ganha vida quando é partilhado. Por isso, a participação de instituições, marcas e organizações, sejam públicas ou privadas, é fundamental para dar força, visibilidade e impacto à memória de 1755.

Ir para o museu

Os nossos parceiros

UNESCO
Quake - Museu do Terramoto de Lisboa

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Contacte-nos através do email: general@lisbonquake.com

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